Transporte ferroviário foi e continua sendo sinônimo de progresso para qualquer país, estado ou cidade. Assim, a construção e manutenção desse tipo de estrutura mostra-se altamente estratégica para a economia como um todo, bem como o processo essencial nesse tipo de empreitada: ensaio de dormentes.
Neste artigo, vamos entender o que são dormentes, qual seu papel na estrutura de malha ferroviária e como realizar bons testes, com bons equipamentos, resulta em mais segurança e economia.
Como já é tradicional no Blog da Contenco, que tal aprendermos também sobre outros assuntos ligados a testes e ensaios laboratoriais para obras de engenharia? Acompanhe a lista de links que separamos:
Testes De Impacto Com A TARI (Torre Para Avaliação De Resistência A Impactos)
Dois Ensaios Triaxiais Simultâneos: Quais As Vantagens E Como São Realizados?
- O que são dormentes?
- Para que servem os dormentes
- Como é um ensaio de dormentes?
- Conheça a Prensa para Ensaios em Dormentes!
O que são dormentes?
Dormentes são peças de madeira maciça retangulares e relativamente grandes e pesadas, muito vistas em linhas de trem e malhas ferroviárias em geral. Existem há séculos, desde que os primeiros trens começaram a circular.
A utilização mais “popular” hoje para os dormentes é na arquitetura e decoração, mais especificamente na fabricação de móveis, portas e escadas. Seu aspecto rústico e robusto confere um charme extra às residências, o que pode elevar muito seu custo!
Apesar disso, muito ainda se utiliza dormentes na construção e manutenção de estradas de ferro, pois estas são um meio de transporte de cargas ainda muito barato e eficiente!
Para que servem os dormentes?
As peças de dormentes, quando instaladas de maneira transversal à via férrea e aos trilhos (posicionadas e fixadas embaixo destes), conferem suporte adequado e estabilidade extra à estrutura da linha.
Isso acontece porque os dormentes fixos aos trilhos conseguem manter constantes a distância entre as duas faixas de metal e também o “caminho” percorrido pela linha, evitando que a estrutura toda se movimente.
Quando estável, a estrutura da linha garante que as composições atravessem a estrada de ferro com toda a segurança, velocidade e estabilidade que esse tipo de transporte exige.
Além disso, os dormentes absorvem e retransmitem a carga de vibrações vinda das composições de maneira uniforme por toda a linha, mantendo assim sua integridade diante de tanta força aplicada.
Como é um ensaio de dormentes?
Assim como em muitos outros tipos de ensaios, em procedimentos que envolvem dormentes a máquina utilizada é dotada de uma prensa que aplica cargas de força, com o intuito de medir diversos aspectos das peças.
Um desses aspectos é a resistência – informação de extrema importância para qualquer operação de construção ou manutenção de linha férrea, uma vez que neste dado se encontra o potencial de segurança que o dormente pode transmitir.
Durante o ensaio, a prensa aplica a força (seja esta constante ou de aumento progressivo) até que a integridade da amostra de dormente se rompa. Neste momento é captado o índice de resistência dos dormentes.
Em linhas gerais, para que o dormente tenha efetividade em sua função, é necessário que a peça tenha resistência o suficiente para suportar grandes cargas de força, aplicadas em momentos e em intensidades muito diferentes.
Conheça a Prensa para Ensaios em Dormentes!
Agora que já sabemos sobre dormente e ensaios, que tal conhecermos um pouco sobre a Prensa Servo-Hidráulica 100 TF para Ensaios Estáticos em Dormentes?
Trata-se de um equipamento desenvolvido e construído com tecnologia 100% nacional. Tudo feito pela marca Contenco/Pavitest!
Com capacidade para aplicação de cargas de até 200.000 kgf, a prensa possui mesa de trabalho com altura ajustável e pistão com retorno automático, atributos que tornam o trabalho muito mais prático.
Além disso, a prensa possui capacidade de controle de cargas em ritmo crescente e decrescente, e também manutenção da carga constante. Tudo isso é controlado por meio de um software que permite a emissão de relatórios visuais e arquivamento de ensaios anteriores.
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